O seu a seu dono
Num belo dia de sol, estava um sapo chamado Quico a dormir na sua gruta. Inesperadamente, ouviu um estrondo, a terra tremeu e então ele levantou-se rapidamente para ver o que se passava. O forte ruído que o Quico tinha ouvido era o alarme do museu. Alguma coisa tinha sucedido!
Quico dirigiu-se ao sítio de onde provinha o ruído e viu o duende Malfeitorix a correr com um anel muito valioso na mão.
O sapo seguiu-o e foi parar à Floresta Misteriosa. Lá, o duende foi para a sua gruta esconder o anel num cofre que tinha um código secreto.
Seguidamente apareceu um anão que quis ajudar o Quico. O anão perguntou ao sapo:
- Queres ajuda?
- Sim, quero. Mas quem é vossemecê? E porque razão me quer ajudar? - perguntou o sapo.
- Eu sou o rei dos anões e o guardião da Floresta Misteriosa. Chamo-me Estrófeles. Já estou cansado das malfeitorias desse duende, pois originou muitos estragos no reino e entrou no meu palácio real para me roubar uma valiosa coroa – explicou o anão.
- Concordo consigo .Temos de acabar com as maldades deste duende! Temos de lhe dar uma verdadeira lição - concordou o Quico.
- Eu sei como - afirmou o Rei-anão.
- E qual é a sua ideia? -perguntou o sapo.
-Tenho em casa uma erva poderosa que faz dormir. Se quiseres posso ir buscá-la – anunciou sua Majestade.
- Boa ideia! Podemos usá-la contra o Malfeitorix - disse o sapo.
Após a conversa, o Rei- anão foi buscar a erva que estava guardada dentro de um frasco.
Para chegar ao sítio onde estava a erva sua Majestade teve de atravessar por uma passagem misteriosa e algumas armadilhas. Ele apanhou-a e levou-a ao sapo.
- Temos de ter cuidado porque o efeito desta erva só dura três horas. – informou o Rei-anão.
- Como se chama a erva e que efeito causa? – questionou o sapo.
-A erva chama-se Dormideira. Põe as pessoas a dormir profundamente quando elas a cheiram. - afirmou o anão.
- Então do que estamos à espera ?- perguntou o sapo.
- Vamos entrar na gruta, silenciosamente, tapamos o nosso nariz e abrimos o frasco - disse o Rei-anão.
Se o pensaram, prontamente o fizeram e o efeito foi imediato.
O duende inalou o cheiro da erva e adormeceu. Verificaram que o malfeitor do duende guardava todos os produtos roubados num cofre enorme e que o mesmo possuía uma abertura digital. Para abri-lo bastava colocar o dedo do Malfeitorix em cima do sensor do cofre.
O cofre abriu-se e ambos ficaram surpreendidos com o seu conteúdo. Combinaram o que deveriam fazer e decidiram devolver os pertences aos seus donos.
O seu a seu dono.
E agora vamos embora que está na hora de acabar a história.